Linda chinoca morena,
Que em noite serena, aquece o meu coração
Hoje anda tão distante,
Como um barco errante, navegando em solidão
Aqui no meu rancho eu vivo,
Mateando solito, em tardes de verão
E prá matar meu desejo,
Eu sinto teu beijo, no meu chimarrão
O calor de um beijo da mulher querida
Dá jeito na vida solita de um peão
Trazendo consigo o desfecho da mágoa
Como um pingo d’água caindo no chão
Se um dia der vontade,
Bater a saudade pode vir prá cá,
Eu estou sempre por aqui,
Nem sempre a sorrir, mas sempre a te esperar
Sei que um dia no meu rancho,
Meio de carancho, ainda vais voltar
Com saudade do meu beijo,
Louca de desejo de me amar