Olha lá como vai descendo o rio
Triste, lento e frio
Levando areia pelo leito
Sombrio
Olha lá, como a margem está deserta
O desmate a desnutriu
A beleza esmagada
O meu peito consumiu
Os olhos da gente derramam
O rio triste das águas
Que inundaram este filme
Das imagens que são mágoas
Será quando a canção triste
Chegará aonde existe o verdadeiro consciente
Que faz do homem o que lhe é digno
Ser vivente