Ás margens de um rio de águas mansas
Vindos de lugar distante
Descansavam aventureiros
Em busca de ouro e diamantes
Aqui fundaram arraiais
E sonhos de bandeirantes
Que em tropas e grupos cruzaram
Fronteiras de Minas antes
Levantou-se o Leme do Prado
Fundador dessa antiga vila
Rumo a outros povoados
Descobrindo outras novas trilhas
Correndo da epidemia Que se alastrava e desvalia
Devastando em demasia Vidas, gente levaria
Deixou marcas na história E orgulho de um cidadão
Indo léu norte afora Minas Novas nova fundação
Dessa terra se fez mãe Acolhendo os seus filhos
Hoje Couto de Magalhães Nos seus doces estribilhos
Esse rio que corre manso
Quer seguir levando o encanto Pelo leito e pelos cantos
Sem detritos e sem prantos
Esse rio que corre manso
Quer ir limpo com o avanço
Com o mesmo orgulho de antes
Quando tudo aqui começou Rio Manso