Cola e crina e maçaroca esvoaçam na mangueira
Levantando polvadeira
A ânsia bruta do potro
Que tropeando aos encontro
Alvorota o mansarão
E a corda sobe do chão, pau fervido do pescoço
E a corda sobe do chão, pau fervido do pescoço
Manoteando se reponta firma os pulsos o domeiro
Dos quatro tentos campeiro
Escorador de guascaço
O rosilho, touro passo, bolcado sente a maneia
E a própria lida se apeia
So pra pegar um bichaço
So pra pegar um bichaço
Deu volta e volta o tento num bocalzito sovado
Arrematou no costado correu as rédeas parelhas
Se debruçou na mangueira esta lida de potreada
E numa trama colgada dois luzir de nazarenas
Há setembro florido
De potros e de pegadas
Quando a barrigueira atada
Se achega ao pé da tranqueira
Recostada nas basteiras
Se torna parte do arreio
Que espera o batalheio
Anunciar o queixo quebrado
Num sacudam se levanta
Meio sentido do queixo
Se aparta os apetrechos
Do costado da tranqueira
Aflora a lei primeira de um potro fazer cavalo
E já se firma o recado tinindo o osso do peito
E já se firma o recado tinindo o osso do peito