Nos quatro cantos da terra
Nos territórios em guerra
Nas colinas, nas favelas
Nas ruínas, nas ruelas
Nas taperas do sudão
Nos continentes perdidos
Nos contingentes feridos
Nas montanhas, nas savanas
Onde houver dor humana
À espera de reparação
É lá que queremos estar
É lá que devemos estar
É lá que nos chama a chama da vida
Nós que amamos a vida
Nós quando vamos embora
A menina já não chora
A mulher pode parir
O velho sorrir
O homem dançar
O garoto correr
A cidade pode se erguer
E a vida a cantar-se em paz
E a vida a cantar-se em paz