Sou teu homem, não teu joguete
Mais teu jóquei que teu ginete
A ser pau mandado de serpente
Meu bem, prefiro ser delinquente
Sou teu macho, não teu gilete
O teu cacho, não teu chiclete
A ser um bocó que agüenta tudo
Meu bem, prefiro ser manteúdo
Teu amigo, não teu ioiô
Teu parceiro, não bibelô
A ser manobrado por iaiá
Meu bem, prefiro ser gigolô
(Ah! Ah! Ah! Ah!)
O teu chapa, não teu carrasco
O teu praça, não teu fiasco
A receber diploma de otário
Meu bem, prefiro ser réu primário
(Pá! Pá! Pá! Pá! Pá! Pá!
[falado] Olha a Maria da Penha aí, gente!)
O teu caso, não teu gerente
Teu marido, não o boy friend
A ficar de pai ou de irmão
Meu bem, prefiro ficar de pau na mão
O teu braço direito, não teu capacho
Teu melhor defeito, não teu escracho
Se vai bagunçar a tabelinha
Meu bem, eu largo do gol e volto pra linha
O teu fã, não teu vilão
Bambambã a babacão
A senhora entenda o meu recado
Meu bem, viver comigo é cortar um dobrado
O teu gato (miau!) , não teu sapato
Teu comparsa leal, não tua farsa
Não tô nem aí pra pôr confete
Meu bem, eu amo com beijo, beiju e bofete
O teu cara metade, não teu esparro
O teu ar de verdade, não teu cigarro
E se vai poluir o meu astral
Ó dona, me avisa que eu digo tchau!
(E já tô no final...)