Ah! Eu creio que te amei
Do modo mais feliz
Que um homem possa amar
Amei e quase nada quis
Apenas que me dei
Tampouco a esperar
Senão a tua presença
No meu despertar
Sorrindo para mim
No meu despertar
Com olhos de promessa
No meu despertar
Oh, doce ré confessa
Capaz de me matar
De tanto que amei
Sem bem saber amar
Sem nem saber do amor
Que pode me salvar
Da triste solidão
De um pobre coração
Difícil de se entregar
Às dores do amor
Bem mais que aos risos da paixão
Ah...
Ah, paixão...
Se não me engano
Teu nome é engano
Que dóI demais depois
E dóI porque, vazio,
Somente a ver navios
Navega o coração
Ao mar de seus segredos
De encontro aos rochedos
Da desilusão...
Desilusão, desilusão!
De encontro aos rochedos
Da desilusão...
Tão lisos de escarpas onde se agarrar
Tudo se perde, tudo escapa
Em vão, no mar...
Ah! Melhor sofrer de vez
Se for sofrer sozinho
Às vezes, um carinho
Não paga a ilusão
De ver dois passarinhos
Presos na mesma solidão
Ah! Amor é vai e vem
Como ondas no oceano
Se digo que te amo
Desejo ouvir também:
Te amo! Te amo!
Ah! Amor é vai e vem
Como ondas no oceano
Se digo que te amo
E digo que te amo!
Desejo ouvir também
Te amo! Te amo!
Te amo! Te amo!
Te amo!
Composição: Arnaldo Luis Miranda