Corpo vadio no sol da manhã
Os pés descalços no chão
E a água brotando da terra
Na concha da minha mão
Tantos caminhos, qualquer direção
Nenhum limite ou prisão
Eu cruzo montanhas e vales
Nas asas de uma canção
Fonte do amor
Meu moinho de ventos
Meus pensamentos
Ilha das minhas ilusões
Meu lugar de chegar
Meu refúgio
Doce menino
Que me seguiu
Pelas esquinas que a vida dobrou
Pelas curvas que a mão do destino traçou
Pelas distâncias que o tempo saltou
Pelas voltas do meu coração
E quando a vida quer me aprisionar
Deixo minha alma voar
E vou encontrar-me comigo
Sempre naquele lugar
Meu lugar de chegar
Meu refúgio
Doce menino
Que me seguiu