Ei, meu passageiro
Você passa como a vida
Que parece não ter fim
Na avenida Afonso Pena com Contorno
As meninas batem ponto
Fazendo o tempo parar
Graça riu de mim, loura do Bonfim
E passa a moça de balangandã na praça do papa
Eu tento entender o que se passa na Savassi
Vou driblando a solidão
Minha BH
Foi na Praça Sete
Fiz a fé na borboleta em frente ao Cine Brasil
Acontece que deu zebra na cabeça
Toda a sorte que eu queria era só te encontrar
Falta te dizer, loura do Bonfim
Se Minas não há mais existe ainda a poesia
Que invoco neste instante ao te ver passar radiante
Ante a Serra do Curral
Minha BH
Ó belo horizonte
Tuas ruas me abraçam e me fazem perceber
Liberdade nossa praça mais bonita
Não me faça a desdita de querer me abandonar
Volto a te dizer, loura do bonfim
Eu sei que tu não és só um retrato na parede
Tô feliz demais da conta e vou pra Santa Teresa
Minas ama te amar
Minha BH
Ei, meu passageiro
Foi na Praça Sete
Ó Belo Horizonte
Ê Santa Teresa
Sigo pra Floresta
Ei, Cachoeirinha
Prado Lagoinha
Vou subindo a Serra
Bom demais da conta