Um jeito tão menina,
Vaidosa, traquina,
Seu senso é poesia:
Mistério-folia
Despe o ventre na noite
Da sobrevivência,
Seu estandarte é o açoite
No Palco carência
Tem no cantar o soluço
Do grito da rua,
Não aposenta seu sonho
No manto da lua
Moldura à utopia,
Negando agonia,
Cada alcova é seu lar,
Dama da noite
Qual deusa do povo,
Mulher do porto,
Do sorriso alegre-morto,
Dama do cabaré