A luz vermelha que pisca quebra o tom escuro
Giroflex, reflete no cinza do muro
No set, 4 mano em pé com a mão pra trás
E 3 gambé que eu já nem sei se são humano mais
O time. O relógio aponta madrugada
O crime? Lugar errado, na hora errada
Define, um dos mano quando perguntado
Lembra dos filme: "quero ver meu advogado! "
De onde vem, pra onde vão?
E o flagrante tem ou não?
Eles tão pro bem ou mal, se jogar a de cem na mão?
É a prova neguim
Uma resposta errada e o vermelho não vai pro boletim
Tipo escrever a vida com nanquim
O tempo não afaga, linha do destino não se apaga
Não deixe que o medo te envolva
Fale uma palavra atravessada
e não há Pasquale que resolva
Um dos polícia pega os Rg, pode vê
Entra no carro e consulta o Qg
Outro de olho pra não ter fuga
Mas na capivara dos moleque, não achou uma pulga
Enruga a testa
Num sabe se sente raiva ou alívio, mano olha o nível
Crível, o diabo trisca ele sede
Se sentindo o dono do cartel, tipo Breaking Bad
Resmunga alguma coisa e sai da viatura
Devolve os documento, arruma a calça na cintura
E diz, no ato
Nós vamo dar a volta no quarteirão, e quando eu voltar
num quero ver nenhum dos quatro
No ouvido bateu forte, neurose
Tipo a cena do Pulp Fiction, a mina tendo overdose
O seguro morreu de velho, mano
Quem vai ficar pra ver se os cara tava só brincando?
Vamo!
Correria, correria
Vai me dizer que você ficaria?
(Izzy Gordon)
O que fizemos aos senhores
Além de nascer com essa cor?
E de sorrir lindamente diante
de nossa amiga dor?