[Intro]
É isso memo, é preciso refletir sobre o barato
[Pré-Refrão]
Outro dia, outro dinheiro, grana é um bang louco
Que vicia e traz desespero, sobe o sangue, louco
Suadeira o dia inteiro, é tipo mangue
No corre, só puro suco desenrola, num é Tang, louco
[Refrão]
Sim, senhor! Não, senhor! Sim, senhor! Não, senhor!
'Cê que manda ou ele manda? A direção quem tomou?
Sim, senhor! Não, senhor! Sim, senhor! Não, senhor!
'Cê que manda ou ele manda? Afinal, quem trabalhou?
Sim, senhor! Não, senhor! Sim, senhor! Não, senhor!
'Cê que manda ou ele manda? A direção quem tomou?
Sim, senhor! Não, senhor! Sim, senhor! Não, senhor!
'Cê que manda ou ele manda?
[Verso 1]
Yeah, na febre do ouro, mil grau, diz o termômetro
E o impostômetro gira, gera ânsia de vômito
E eu atônito, meu, caço o tônico
Na tônica da selva onde o sufoco é crônico
E o sucesso é quase antagônico
Perdoe o vocabulário, mas, dinheiro não é fácil, meu parça
Viu como é irônico?
Que comerciais querem vender coisas pra gente
E essas mesmas empresas não nos pagam o suficiente? (Parece simples)
Te impedindo de ser autossuficiente
Num ciclo nós por eles, nunca da gente pra gente
E seu salário escorre entre as contas
Te mantém amarrado às dívidas
Por isso o banco chama de conta corrente
Mas dinheiro não é problema, meu parceiro
Porque eu sempre tive problema e nunca tive dinheiro
Com a cabeça nos dígitos, jogador ligeiro
E deixa o sonhador com a cabeça no travesseiro, yeah
[Pré-Refrão]
Outro dia, outro dinheiro, grana é um bang louco
Que vicia e traz desespero, sobe o sangue, louco
Suadeira o dia inteiro, é tipo mangue
No corre, só puro suco desenrola, num é Tang, louco
[Refrão]
Sim, senhor! Não, senhor! Sim, senhor! Não, senhor!
'Cê que manda ou ele manda? A direção quem tomou?
Sim, senhor! Não, senhor! Sim, senhor! Não, senhor!
'Cê que manda ou ele manda? Afinal, quem trabalhou?
Sim, senhor! Não, senhor! Sim, senhor! Não, senhor!
'Cê que manda ou ele manda? A direção quem tomou?
Sim, senhor! Não, senhor! Sim, senhor! Não, senhor!
'Cê que manda ou ele manda?
[Fala: Lilão]
Então, Rashid, tava vendo essas fita aí, tá ligado? Porque a gente é menosprezado pelo sistema, mano, aí nós têm que ficar fazendo os nossos corre pra tirar a nossa família da pobreza, mano, e dar uma vida digna, tá ligado?
[Verso 2]
Sem dia de folga, domingo, nem feriado, ahn
É o Game of Thrones da rua, não é seriado
Parece um jogo pra ver se 'cê é honesto
Quando 5% dos mais rico tem a mesma grana que todo o resto
Faz as conta, paga as conta, quita as conta, vem mais conta
Quem desponta com eles contra? Se desconta, me desmonta
Me afronta, vejo Honda e Supreme, bate a onda bad em mim
Me responda se assim não amedronta?
Mas e se eu fizer uma fogueira, depois jogar dinheiro nela
Eu vou tá queimando notas de papel ou o valor que a gente deu pra elas?
Se todo mundo resolver sacar o que tem na conta, o que acontece?
Já parou pra pensar que todo esse dinheiro não existe em espécie?
São só números, efêmeros desde o sumérios
Em gênero de sumários, os que envolvem finanças, os mais sérios
Mas nesse hemisfério, ninguém vai correr mais que eu pelas verde, Zé, senão azeda
E aquele ou aquela que não quiser, que atire a primeira moeda
[Pré-Refrão]
Outro dia, outro dinheiro, grana é um bang louco
Que vicia e traz desespero, sobe o sangue, louco
Suadeira o dia inteiro, é tipo mangue
No corre, só puro suco desenrola, num é Tang, louco
[Refrão]
Sim, senhor! Não, senhor! Sim, senhor! Não, senhor!
'Cê que manda ou ele manda? A direção quem tomou?
Sim, senhor! Não, senhor! Sim, senhor! Não, senhor!
'Cê que manda ou ele manda? Afinal, quem trabalhou?
Sim, senhor! Não, senhor! Sim, senhor! Não, senhor!
'Cê que manda ou ele manda? A direção quem tomou?
Sim, senhor! Não, senhor! Sim, senhor! Não, senhor!
'Cê que manda ou ele manda?
[Fala: Lilão]
Tem que prestar mais atenção nessa fita aí, mano, porque o rico, o rico não quer perder o dinheiro e nós, pobres, irmão, temos que fazer um corre pra sobreviver. Seguimos sonhando!