Está difícil entender a humanidade
Ao ver tanta crueldade quase sempre sem razão
Qualquer motivo serve pra fazer uma guerra
Outra vez banham a terra com o sangue do irmão
Grandes potências levam tudo a ferro e fogo
E não vêem que neste jogo todo mundo está perdendo
Enquanto brigam esquecem a natureza
E não lembram com certeza que o planeta está morrendo
O homem cava a sua própria sepultura
Com um mal que não tem cura que se chama ambição
Feras humanas garras cheias de veneno
Elimina o pequeno pra não dividir o pão
Lá do infinito alguém deve estar olhando
Com tristeza contemplando um quadro desanimador
O homem bruto com suas armas de guerra
Está destruindo a terra que Ele fez com tanto amor
Só resta agora pedir a Nosso Senhor
Que lê volte, por favor, para salvar o que resta
Estão matando o que há de mais sagrado
Os rios são envenenados e queimam nossas florestas
Pra onde foi a consciência do homem
Porque não mata a fome do irmão que está morrendo
O ser humano tem seu destino traçado
Há tempo está condenado a morrer do próprio veneno.