A saudade é recheio,
De um coração apaixonado,
Vazante varzea vazia,
Da onde escorre um passado,
De amores que vem e vão,
Se aninhando na memória,
Se o homem não tem passado,
Não merece ter história,
Por isso não me acanho,
De confessar minha magua,
Se amanheço senssivel,
Com os olhos rasos d'água,
É que a saudade no peito,
Fez enchente fez represa,
E a lágrima é o Ladrão,
Que da vazão a tristeza,
Se não chorar esse assude,
Vai explodir na certeza,
Cada lágrima que cai,
Por tanto é nossa defesa,
A razçao é o bloqueio,
Que forma a vida real,
Barreira que bota um basta,
No lado sentimental,
E nesse enche e desagua,
Que é nosso dia-a-dia,
A paixçao é dor constante,
Tanto doi como vicia,
Por isso não me acanho,
De confessar minha magua,
Se amanheço senssivel,
Com os olhos rasos d'água,
É que a saudade no peito,
Fez enchente fez represa,
E a lágrima é o Ladrão,
Que da vazão a tristeza,
Se não chorar esse assude,
Vai explodir na certeza,
Cada lágrima que cai,
Por tanto é nossa defesa,
Se não chorar esse assude,
Vai explodir na certeza,
Cada lágrima que cai,
Por tanto é nossa defesa.