Dia após dia, sentado e só
No alto de uma colina
Um homem vive a pensar
Ninguém sabe o nome dele
Nem se importam com o que ele faz
Todos caçoam dele
Pois um homem normal
Não se importa nem vê
Que os olhares do mal
Brilham mais que os do bem
Noite após noite
Sem par estará
Impassivelmente sentado
Um estático doido a pensar
Ninguém viu nos olhos dele
Nunca o som de uma só palavra
Todos só fogem dele
Pois um homem normal
Não se importa nem vê
Que os olhares do mal
Brilham mais que os do bem
Ninguém viu que deus é o tolo
Que habitava na sua carne
Pena não perceberem