Falo da vida do povo, nada de velho ou de novo (repete)
Em velhas mansardas, mansões e motéis
Os homens planejam os seus carretéis
Novelos e linhas, labirintos e ruas
As mulheres e luas, são pedaços da noite
Vizinhos avisam prezam seus anéis
O custo da vida um conto de réis
Apitos de fábrica, ressoaram de novo
Alegria do povo é sambar e sonhar
Falo da vida do povo, nada de velho ou de novo (repete)
Em feiras distantes Romeiros fiéis
Desfiam seu canto velhos menestréis
Pelejas e lutas esperança de novo
Ninguém pede socorro nem se afoga no mar
Mendigos e risos os ferrões do amor
Novamente os risos os leões domador
Acertaram no alvo, acertaram no negro
Descobrir o segredo de sorrir e chorar
Falo da vida do povo, nada de velho ou de novo (repete)