Desamarrem os laços
Façam coisas pela liberdade
Digam versos pela resistência
Pelos caminhos das aventuras
As alturas merecem todas as asas
Homens de plumas
Antes do sol derreter
As unhas desse teu pássaro
Pulem os muros
Fogos e clarões na cidade
Anunciando que o sonho não morreu
E em janelas há gente reclamando
Essa prisão que de fato não morreu
Entre todas janelas
Há grades e terror
Momentos de oração
Há gargalhadas na boca da donzela
Há gritos e temor
Momentos que passeiam no passado
Há mais amigos na porta dos fundos
A esperar, a esperar, as pedras bonitas