Manhã é a palavra
Que abre a porta
Para o tempo sair de casa
É aroma
Que arranca de mim
Dor em longitude
Meu coração ainda guarda
Um ramo noturno
Do amor menino
Manhã é minha lavra
Da moça branca
Que a espiga de milho dourava
Sombra viva, vento e pedra
Nesse instante sou bússola partida
No teu norte, nos teus braços