Às vezes eu não entendo
Mas amo estar aqui
Te escutando dizer se importar
Me escapo um “Wilde não me permite”
Agora quer começar tudo mais uma vez
Mas o mundo não quer mais saber
De heróis pra lhe proteger
E lhe dizer que sim, lhe dizer que vão
Lhe provar que a cada dia
Estiveram lá... estiveram lá...
Sim, resisti nas fileiras corazon,
Com meus fuzis e a terra em minha saliva,
Mas marcharam tanto sobre meu pranto
Que não mais reconheço meu próprio rosto
Enterramos nossas bandeiras
Pra esperar a nuvem negra passar
E dizer que sim, dizer que é a hora
De pagar por cada dia...
Que estivemos lá... estivemos lá...
Ah Emma... já não nos deixam dançar...
Não nos deixam dançar...
(E aqui reside a questão que,
Nestas noites de batalha,
Escrevi com o próprio sangue de meus ferimentos
Neste uniforme surrado)
“Onde está meu capitão...
Oh, meu capitão, onde estás?”
O mundo não quer mais saber
De heróis pra lhe proteger
E lhe dizer que sim, lhe dizer que vão
Lhe provar que a cada dia
Estiveram lá... estiveram lá...