Sou nome era José, o carpinteiro,
trabalhava dia e noite e noite e dia;
casou-se com Maria, tão meiga e tão singela,
e dizem que mulher não haverá igual a ela.
Menina diferente era Maria,
que vivia como Deus a inspirava,
Não era uma criança que não sabe o que a espera:
sabia muito bem que o amanhã não é quimera.
As vezes penso em José,
querendo compreender a sua fé,
ou fico a imaginar quem foi Maria
e a vejo sempre ao lado de José.
Por vezes uma angustia me persegue
e pergunto pra Maria e pra José:
Por que será que o mundo não consegue
entender o que se deu em Nazaré?
Seu nome era José, o carpinteiro,
trabalhava de manhã a sol se pôr,
vivia com Maria, louvando o seu Senhor
e dizem que ninguém jamais viveu tão grande amor.
Figura singular era Maria,
em amor ninguém no mundo a superava,
Vivera suspirando pela vinda do Messias,
porém, que se fizesse filho seu não esperava.
As vezes penso em José,
querendo compreender a sua fé,
ou fico a imaginar quem foi Maria
e a vejo sempre ao lado de José.
Por vezes uma angustia me persegue
e pergunto pra Maria e pra José:
Por que será que o mundo não consegue
entender o que se deu em Nazaré?