São casinhas de periferia pequeninas como que
São de lata ou de alvenaria são de telha ou de sapé
São casinhas tão pequenininhas que conforto ali não há:
Casinhas de periferia que escondem sofrimento
Que abrigam esperanças, que abrigam tanto amor
Casinhas de periferia, não sabe quem jamais foi lá
Abrigam tanta gente boa, só sabe quem passaou por lá
E escutou...
Essa gente de periferia tem história pra contar
São histórias cheias de alegria, são histórias de chorar
Sobrevivem pela teimosia pois dinheiro ali não há:
Casinhas de periferia que escondem sofrimento
Que abrigam esperanças, que abrigam tanto amor
Casinhas de periferia, não sabe quem jamais foi lá
Abrigam tanta gente boa, só sabe quem passaou por lá
E escutou...
Apertada na periferia pendurada em conduções
Se não fosse aquela teimosia era sangue em borbotões
Mas a gente de periferia tem perdão até demais
Casinhas de periferia que escondem sofrimento
Que abrigam esperanças, que abrigam tanto amor
Casinhas de periferia, não sabe quem jamais foi lá
Abrigam tanta gente boa, só sabe quem passaou por lá
E escutou...