Desde menino amava aqueles trilhos
E assim sonhava em conduzir o trem
E despontar seu brilho nas planícies
Como se fosse o brilho de viver
Voz do vagão, ferrovia, vapor
Ele cantava na nova estação
Voz do vagão, ferrovia, vapor
Ele cantava na nova estação
Admirava as plantações de milho
E tinha muito jeito pra colher
Que parecia o filho prometido
Que traz o fruto assim que prometer
Milho, palhoça, colheita, trator
Lá vem a chuva que a nuvem chamou
Milho, palhoça, colheita, trator
Lá vem a chuva que a nuvem chamou
Tinha feito, então, muitos amigos, sim
Nos caminhos onde sempre percorreu
E hoje ali no largo do destino, enfim
Ele olha a chuva e se vê
Relembra e crê no que viu, ouviu e disse
E sonhou pelas planícies
E escreveu
E escreveu
E escreveu só
A sós vivia, pois, ultimamente
Mas tinha o mesmo jeito de pensar
E carregar ardente a sua chama
Como se fosse o trem a deslizar
Voz do vagão, ferrovia, vapor
Ele cantava na nova estação
Voz do vagão, ferrovia, vapor
Ele cantava na nova estação
Continuava a ser muito menino
Vivendo sonhos de quando crescer
Ainda olhava e amava aqueles trilhos
E admirava as plantações do mês
Milho, palhoça, colheita, trator
Lá vem a chuva que a nuvem chamou
Milho, palhoça, colheita, trator
Lá vem a chuva que a nuvem chamou
Tinha feito, então, muitos amigos, sim
Nos caminhos onde sempre percorreu
E hoje ali no largo do destino, enfim
Ele olha a chuva e se vê
Relembra e crê no que viu, ouviu e disse
E sonhou pelas planícies
E escreveu
E escreveu
E escreveu só