Quando a mente pensar
No que os olhos já veem
Embora tentem dar
À vida, uma cor que não tem
Quando a boca se abrir
E aos ouvidos disser
Mesmo que possa vir
Com outro som que quiser
Confundir
E quando o nariz souber cheirar
Dentro do fedor que infesta o ar
E depois que as pernas caminharem
E suportarem
Todo o seu peso
E como o coração já sente a dor
E se levanta o braço com ardor
Logo o corpo todo irá pulsar
E nunca mais ficará
Indefeso