Se eu tivesse desistido de encontrar minha paz
ou me perdido mais
Talvez seria só uma história em sua mente
A nunca mais... Onde cada memória inglória traz
O que a gente implora pra deixar pra trás
Quando já nem se chora mais
pelo que tinha que sido e nunca foi
Quantos amigo morto esquecido foi?
Fez um estrago quando o iago foi
Dá mó saudade... De manhã, trocar idéia, só nós dois
Só nós dois. Quando a vida era esquecer
fazer valer o elo simples e singelo
Na vida ou na morte, suporta nosso castelo
Vindo há vários temporais, brindo à momentos reais
Que me faziam esquecer da vida
e ficar bem mais pra lá do que pra cá
Puro nessa ilusão
De um dia sair da merda, onde só se herda desilusão
Onde a verdade na cabeça arregaça o coração
Vivo a me perguntar... Quantos ali pelo mesmo motivo?
Aqui, ninguém pra ser subversivo
Realidade que me abate tudo que eu tinha como verdade
Ao me enganar, como todo dia fazia, ao subir na lage
Sem saber se era miragem, seguia nessa utopia
Juro que até hoje eu não me entendi
Puro eu era, uma pá de fera a me tentar em cima do muro
Inseguro, como o amanhã, incerto. Disposto a morrer
Em vão? Ilusão? Não. Por cada um que me estendia a mão
Hoje eu não mereço nada pra quem só vê
A lama que eu pisei, o buraco que eu caí
Ajudaram a sobreviver onde ninguém tá nem aí
Olha a cruz que eu carreguei
quer frisar onde eu pequei por amor?
Que amor... Me esconderam o que eu podia ser
Observaram enquanto eu morria em vida
Eu não fazia nada da vida, só sorria pra não chorar
Na moral, quero perdão, mas não vim aqui te implorar
Nem culpar ninguém, tudo refém, mas mudo eu não vou ser
Até hoje eu não escolhi nada, só venho dizendo amém
Pro que vier, na maior fé que já venci. Se for vir, vem!
Se não, só me deixa... Vô escolher como morrer
Amém, amém