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Babilônia parte dois
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Só os louco, só os louco
Síntese, babilônia escrachada e nua
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Só os louco, só os louco
Babilônia escrachada e nua
Tudo de ruim, astúcia no plano
Rua manchada
Tudo de ruim, astúcia no plano
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São paulo é selva. e eu conheço a fauna
Paira noite em babilônia
Ar de corrupção idônea
A quem vislumbra essa penumbra
Eu, tendencioso a insônia
Mais um trago no caminho
Me afago sozinho, sem sucesso
E vejo outro pivete que não teve acesso
Qualquer um de nós
Exposto a lua, sem voz
Entre a vida e corte
Da adaga de uma vida algoz
Onde a justiça é férrea, na lida é guerrea
Sina abaixo do sereno nois
Repousa no veneno, mano
E a noite é uma adolescente do corpo quente
Atraente, atrevida, convida
Empresta sua vida
E é o que forja o suicida
Ostentar poder de ação
E quem fechou nessa batida
Se fez imagem do cão
Quem se intimida?
Eu não, fé na oração, pai
Que fora dos trilhos
Seus filhos se vão, ai
Trava no cerol de um gatilho
E cava a cova, maré é brava
Mano a lavra, é game-over dose
Amanhece quer discorde
Enquanto colhe as rebordose
E as sátiras de artista
Tanta malícia só anuvia a vista
Acha delícia até dar ânsia, na tela
No alto quem influenciou asfalto sequela
Cadencie dito o ritmo, é
Parece legítimo
Distancie o âmago
Torna estranho o intimo
Do ventre da terra, barriga da besta
De hora extra
Na messe a canhota
Constrange a destra, resta
A quem orquestra
As entre linhas da clausula
Falha na bussola
Só desnorteia quem mestra a vida
Princípio eucarionte, é o fronte
Desde de ontem
Ao se religar com a fonte
Onde não se vê o horizonte
Será? esse o fundamento do discernimento
Ou só a loucura do sábio
Que ainda sente o vento?
Baabilônico
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Selva e eu conheço a fauna
Caiu a grande babilônia irmão
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Só os louco, só os louco
Serviu de travesseiro à quem dormiu no chão
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Selva e eu conheço a fauna
Caiu a grande babilônia irmão
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Só os louco, só os louco
Serviu de travesseiro à quem dormiu no chão