Ó Princesa Gentil do Planalto
Ergue a fronte orvalhada de luz;
Canta um hino de orgulho bem alto,
Que o clangor das fanfarras traduz.
ESTRIBILHO
Santa Cruz de Canoinhas, tua glória
Na Colina Sagrada raiou,
E em lampejos de esplêndida história,
Até nós flamejante chegou.
Capital da erva-mate e do pinho,
Das imbuias galhardas do sul,
Onde o sol e a amplidão têm seu ninho,
E o esplendor dos trigais beija o azul.
Terra augusta de Paula Pereira,
Do major que assentou teu porvir,
Do imigrante que, em pé na clareira,
Nova raça de heróis viu surgir.
Campo, escola, indústrias e oficinas
Forjam vida e labor sem cessar,
E em teus lares – promessas divinas –
Arde o facho da pátria e o altar.
Que ressurtam dos teus campanários
Cantos ledos de um povo feliz,
Serão sempre teus lares sacrários
Desta gente que te ama e bendiz.