Parte I
Debruçada nas várzeas e matas
Com cascatas e velhos juncais...
Traz o sonho colono imigrante
E mirantes vestindo chircais.
O teu riso de moça me diz:
Sou feliz nesta terra eficaz!
Tenho o pão da tua mão operosa
E uma rosa com branco da paz.
Meu Agudo, minha terra, meu chão
Na canção te venero e te digo:
Guardo no fundo do meu coração
Meu torrão, meu torrão mais amigo!
No teu seio conduzes ternura,
Água pura e o cultivo do arroz.
E, nas mentes que buscam cultura,
A bravura que a raça impôs!
Nas calçadas e oraças teu povo
Que é novo, do adulto à criança.
Traz nos lábios sabor de alegria
E a fatia do amor... da esperança!
Meu Agudo, minha terra, meu chão
Na canção te venero e te digo:
Guardo no fundo do meu coração
Meu torrão, meu torrão mais amigo!