Londrina!
Cidade de braços abertos
A todos os filhos do nosso Brasil!
E a todos aqueles de pátrias distantes
Que aqui, confiantes
Sob um pálio anil
Seu lar construíram
E aos filhos se uniram
E aos filhos se uniram
Do nosso Brasil!
Londrina!
Cidade que sobe, que cresce
Que brota e floresce
Que em frutos se expande
Que a Pátria enriquece
E que alta, e que grande
O encanto oferece
De sempre menina!
Londrina!
Das matas e das derrubadas!
Londrina!
Das roças de espigas dobradas!
Das filas cerradas de pés de café!
Dos grandes poentes! Das tardes douradas!
De escolas ao longo das longas estradas!
Do arado, do livro, da indústria e da fé!
De braços abertos, dá pouso e guarida
A todos que a buscam, materna e gentil
Porém, destemida, se os brios lhe ofuscam
Sói ser atrevida, impávida, hostil!
Seu solo fecundo, feraz, generoso
A quem, carinhoso, lhe deita a semente
Por uma dá mil
Padrão de trabalho plantado na história!
Londrina!
Cidade que um povo viril
Ergueu para a glória do nosso
Brasil!