Quando a auroravem dourar
Teus campos
Quando a chuva o ar vem renova
Tu me lembras que um dia
Já foste Núcleo Colonial
Que tua história começa além
Das fronteiras deste teu torrão
Lá dos pampas pra esse rincão
Pertencestes a um nobre barão
Que num gesto de amor e grandeza
Aos Caiuás que viviam aqui
Doou tuas terras a esses brasileiros
Da natureza bravos guerreiros
Mata dos Índios foste outrora
Do Rio Verde e Itararé
Vales e serras paragens belas
Que nunca se viu por aí
Depois das mãos laboriosas
Do Imigrante despatriado
Emerge o Núcleo Colonial
Recanto novo sua pátria final
A terra bruta lapidada
A saudade no peito, embalada
Pelo som bater da enxada
Dos carroções na beira da estrada
A igrejinha com amor, construída
A tua fé em Santa Terezinha
Das tuas ruas arborizadas
Foste pérola bem cultivada
Entre trabalhos canções e polcas
Casarões da Imigração
Renasce a vida ressurge o novo
Nasce a cidade: Barão de Antonina
Que situada ao sudoeste paulista
É pedacinho do meu Brasil
És pequenina mas, bem ordeira
Tu és brasão tu és bandeira