A lua nova, qual um arco de brilhante,
do feitio de um berrante, que o peão dependurou
Foi o são jorge, cavaleiro do espaço,
após um mês de cansaço, que pelos céus viajou
Também na volta, de minha longa viagem,
pendurei minha bagagem, minhas botas, meu chapéu
O meu berrante, meu violão cheio de trovas,
igualzinha a lua nova, na parede azul do céu.
Pra minha amada eu havia prometido,
Também a minha última vez seria aquela
E após um mês por estradões desconhecidos,
Eu deixei tudo pra ficar nos braços dela.
Eu hoje sou um boiadeiro aposentado,
tenho fazenda de gado que eu consegui trabalhando
E quando surge a lua nova no espaço,
bem feliz estou nos braços, do meu amor recordando
Igual são jorge eu também fui estradeiro,
e de janeira a janeiro, viajei de déo em déo
Também são jorge, antes de mais uma prova,
ele deixa a lua nova, pendurada lá no céu.