Álula
É minha palavra solta no vento
Que fragmenta a serra
E alenta as águas lentas dos rios
Corta o céu e fere a terra
Por entre terrenos bebe venenos
No desespero corre pro mar
Álula
É minha palavra ardendo no fogo
No fundo da caverna
Queimando a alma a fio e desafios
Na escuridão aproxima-se o olho da lanterna
E os planos insanos dos seres humanos
Passos côvados e ávidos pra matar
Álula
É minha palavra voando por perto
Pois não sabe ao certo
O lado que a fera da era vai chegar
Na clina da procela
Que nunca vem sem àquela
Força de arrasar
Álula
Pode ser sua força
Pode ser seu pensar
Seu pensar pode ter
O espírito de álula
Álula voar, voar