Eu resolvi acreditar
Na força da língua do povo
Que faz a fé pela esperança
Quando lança seu olhar no covo
E vê vazio na beira do rio
Pede a Deus nosso senhor
E se interroga pra ver
O que fez onde errou
Mas se a culpa for
De alguns lavando a égua
Terão que pagar
Até o fim da trégua
Do povo entre o torvo
Com a ira das mentiras
Que vem
De dentro das embiras
Que embira, bira, bira... birou
Que embira, bira, bira... ira virou
Que embira, bira, bira... birra virou