Abre-se sobre essa noite
Marginal cósmica
A porta dissimulada da cratera
Social morfética
Tem-se pesadelo nesse desmantelo
Sócio-econômico
Arrancam-se os cabelos nesse cabedelo
Homo tragicômico
Contextualizado na onticidade
Das cidades luciféricas
Vê-se o gelo da alma
Na palma das mãos (cena pública)
São mãos abandonadas
Pelas novas descobertas tecnológicas
São mãos nuas sob as forças cosmológicas
São mãos que apontam a fúria do capital
Máquina estratificante
Vejam a incúria social
Soturna e gritante
Entre o ter e o não ter nada
Entre o ser e o não ser nada
Nada, nada, nada, nada!
De humano