Viver é uma viagem incerta
Quando entre o céu e a terra
Pequeno é o pedaço da coberta
O vento frio sopra ao acaso
O navio perdido da vida
Sob a solidão das estrelas
A existência humana
É sombra recolhida
Nos mistérios do mar
Entre o caos e kósmos
Eterno é o caos que nasce
Nos confins do horizonte
E vem rodeando, rodeando
O assombroso monte
E vem cercando, cercando a vida
Dá vontade de fugir
E i, i, i, i, ir pra lua
Viver é uma viagem incerta
A vida não é uma propriedade
Que se adquire para sempre