Esta nossa terra
Parece terra do além
Venta forte a despedida
Pela morte vivida
Na esperança que se tem
No sertão ardente
É mais ardente o coração
Que não se cansa de esperar
Pelos frutos desse chão
Do povo vestido
E revestido de oração
Com os sonhos desfeitos
Esperando pela sorte
Com a enxada na mão
Plantando os pensamentos
No calor da terra quente
Colhendo a dor dos momentos
Na poeira do sertão ardente
Umbereum... umbereum
Umbereum... umbereum