Na hora da colheita
Eu agradeço a Ogum
Eu faço uma prece
Também prá Olorum
Pelos calos nas mãos,
E o suor em meu rosto,
E as marcas em meu corpo,
Confirmam em nossa mesa
O pão mais que sagrado
O vinho consagrado
Da terra em plantei
A minha fé no salvador
Obrigado, Ogum!
Seu Ogum Matinata
Por saciar a minha fome,
Minha sede e as minhas dores
Eu canto a Vós! Meu Pai!
A sua paz e a sua glória
Me faça mais humano,
Tira as teimas da vida
Que eu seja mais correto,
Que eu seja mais sincero,
Que eu possa saravar à Vossa glória!
Ogum-Iê