Sou filho do norte do meu Paraná
Nascido e criado lá em Cambará
Lugar de riqueza, miséria não há
Quem quisé dinheiro é só trabaiá
O paranaense do sul ou do norte
É bem sacudido, é rijo e é forte
Enfrenta o perigo zombando da morte
Cortando madeira ou fazendo transporte
Cornélio Procópio também tem fartura
Sua terra vermeia tem agricultura
Seu povo educado tem muita cultura
Tem cada morena que é uma doçura
Nesta mesma zona não muito distante
Tem outra cidade, futuro gigante
Sua terra se vende a peso de diamante
Seu nome é da história, chamam Bandeirante
Em Apucarana chega os boiadeiro
Com gado de corte e gado leiteiro
Fazendo negócio que é muito rendeiro
Levando a guaiaca cheia de dinheiro
Esta zona é boa não é por falar
Só não acredita quem não foi por lá
Aqui tão distante garro a recordá
Das noites de lua lá de Maringá
Capital do norte dizem que é Londrina
E tem Santo Antonio que é da Platina
Em Jacarezinho tem cada menina
Que tem o valor da libra esterlina
Cantei em Cambé e Mandaguari
Lá em Arapongas eu me diverti
Paraná do norte terra em que eu nasci
Fiz minha homenagem vou me despedi