O que faz o povo concentrado em tantas praças
Parecem frente de trabalho noite e dia?
É o brasileiro, vira canteiros
Para que brote a flor da democracia
Virá de onde essa flor tão cobiçada
A namorada que a nação inteira sul?
Virá da luta que é minha e tua
Virá da luta de suor e perfume
O povo outra vez andarilho
De futuro na mão
Quem vê a festas destes não desfaz
Nossa fé e nosso chão
O que é que diz a flagelada em outra voz
Que a esperança noutro canto recupera?
É o som das trovas de cafundós
A fecundar flores civis pra primavera
Mais o que flores, o que semeias já estrada
Uma alvorada, um instrumento, uma vertente?
É o peregrino, por meu destino
E sendo assim quero votar pra presidente