Quantas vezes esse lenço, que foi brasão e bandeira
Lhe apontou seus espaços, delimitando fronteiras
Honrando o sangue nas veias já foi causa de peleia
No meio da polvadeira
O branco republicano, o rubro federalista
Andaram atado ao pescoço com famas de idealista
Hoje, de panos puídos, já não definem partidos
Talvez, só pontos de vista
Hoje, de panos puídos, já não definem partidos
Talvez, só pontos de vista
Por isso que este taura, por garantido, não erra
Anda achando o seu jeito de continuar nesta terra
Não pensem que é um bandido, é um gaúcho prevenido
Peleando em outra guerra
Por isso que este taura, por garantido, não erra
Anda achando o seu jeito de continuar nesta terra
Não pensem que é um bandido, é um gaúcho prevenido
Peleando em outra guerra
Não pensem que é um bandido, é um gaúcho prevenido
Peleando em outra guerra
Estes lenços, já sem cores, de tradição intangível
Hoje, acenam pra pátria daquilo que for possível
Ostenta um simples luxo pra defender o gaúcho
Contra o inimigo invisível
Quem, hoje, vê esse lenço, de outro jeito atado
Não mais batendo no peito com o velho nó apertado
Entende que a tradição, agora, é a proteção
De um gaúcho mascarado
Entende que a tradição, agora, é a proteção
De um gaúcho mascarado
Por isso que este taura, por garantido, não erra
Anda achando o seu jeito de continuar nesta terra
Não pensem que é um bandido, é um gaúcho prevenido
Peleando em outra guerra
Por isso que este taura, por garantido, não erra
Anda achando o seu jeito de continuar nesta terra
Não pensem que é um bandido, é um gaúcho prevenido
Peleando em outra guerra
Não pensem que é um bandido, é um gaúcho prevenido
Peleando em outra guerra
Não pensem que é um bandido, é um gaúcho prevenido
Peleando em outra guerra