As flores sempre se vão
E os espinhos sobrevivem
Em qualquer estação
Portanto, se esse amor sobreviver
A tantos desenganos
Viverá entre as coisas
Que não esqueci
E são tantas... as coisas
Que não esqueci!
E são tantas... as coisas
Que me ferem ao serem lembradas
E são tantas... as coisas
Que foram tempo perdido
E são tantos... os meus pedaços
E são tantas... as chagas
Por onde sangro
Se esse amor sobreviver
A este desengano
Viverá entre os escombros
De sentimentos mal resolvidos
Dentro dos paradoxos de sentir
Viverá entre as coisas
Largadas no fundo do meu peito
porém, nunca esquecidas completamente
Viverá dentro dos meus
Mais belos e amargurados sonhos