Cada vez que um campeiro abre o peito
Num galpão interior que ele traz
Quem não quer que o Rio grande cantando
Com razões sem sentido,desfaz
Mas no meio de cantos estranhos
Momentistas e circunstanciais
Surge o forte refrão das campanhas
Entoado por vozes rurais
Dê-lhe boca,essas bocas cantoras
Redentoras da voz dos dos galpoes
Dê-lhe pata e desata este brado
Dos sagrados rituais dos fogões;(x)2
E entre tanto que negam e fogem
Aos atáviticos tons musicais
Estao eles de bota e bombacha
Sustenntando os padrões culturais
Que não falte coragem a estes homens
Contra o tempo aguentando o repuxo
E que a estranhas tendencias imponham
O autentico canto gaúcho(2x)