Óia o carreiro, boi
Óia o carreiro
Chapéu e poncho
Arma do tropeiro
Vamo marchando, boi
Vamo marchando
Quem deixa o pago
Tropeia chorando
Óia o carreiro, boi
Óia o carreiro
Chapéu e poncho
Arma do tropeiro
Vamo marchando, boi
Vamo marchando
Quem deixa o pago
Tropeia chorando
A tropa marcha num tranquear sereno
Tropeiro bueno gosta de cantar
Começa cedo a engolir distância
Naquela ânsia de poder chegar
Começa cedo a engolir distância
Naquela ânsia de poder chegar
O boi brazino que perdeu as contas
Das madrugadas que ajoujado foi
Segue na frente do corpo da tropa
Cumprindo a sina triste de ser boi
Segue na frente do corpo da tropa
Cumprindo a sina triste de ser boi
Óia o carreiro, boi
Óia o carreiro
Chapéu e poncho
Arma do tropeiro
Óia o carreiro, boi
Óia o carreiro
Chapéu e poncho
Arma do tropeiro
O boi de canga, companheiro e tanto
Que ajoujado, era lavrador
Remoendo a vida, revolvendo a terra
Para ganhar, por fim, o matador
Remoendo a vida, revolvendo a terra
Para ganhar, por fim, o matador
Jornada dura, que fazer agora?
Onde o destino manda sem pedir
É ajoelhar-se para a carneadeira
Com o direito apenas de mugir
É ajoelhar-se para a carneadeira
Com o direito apenas de mugir
Óia o carreiro, boi
Óia o carreiro
Chapéu e poncho
Arma do tropeiro
Vamo marchando, boi
Vamo marchando
Quem deixa o pago
Tropeia chorando
Óia o carreiro, boi
Óia o carreiro
Chapéu e poncho
Arma do tropeiro
Vamo marchando, boi
Vamo marchando
Quem deixa o pago
Tropeia chorando