Preta velha baiana
Oiá, Mãe de santo és a guardiã do Congá
Eparrei, sinhá, rodopia
Meu Porto da Pedra é amor, ventania
Tem no tabuleiro
Oferendas pra quem vem do lado de lá
Quem é de fé
Tem que saber misturar
Fundamentos evocam o meu orixá
Arroz de hauçá, sarapatel
Traz a moqueca de xaréu
Acarajé de Xangô
A Omulu aberém
Yê, yê, Oxum, vai quindim
Água de cheiro na lavagem do Bonfim
Quem é da magia faz a cantoria
Quem é da magia canta Ajagunã
Abá, epa, epa, babá
Onixê, aláaié, Pai Oxalá
Na barra da tua saia
Rainha cai na gandaia
É Ciata, iaô
Congada de aruê
Caruru, vatapá, dendê
Zum, zum, zum, sou Carcará
Ogunhê espante o ódio do Brasil
Essa Pátria já deixou de ser gentil
Do povo de ilê-ifé
A luta vem da mulher de gira
(Quem ela é?)