Cocheia a viola e o cavaco dá o tom
O samba é meu dom
Setenta anos de cultura brasileira
É poesia pra cantar a vida inteira
Abre a janela, amor
Deixa o amor entrar
É carnaval meu bem
Do pantanal vem esse lindo jeito de falar
Meu quintal é maior do que o mundo
No nadifúndio Bernardo mora
Eternamente bocó encantou Madureira
Serrinha guerreira
Gritou tá na hora a verde aurora
Tem que ser agora
Ôôôô morena
Mistura batuque, apito terena
Eldorado em festa
E a tribo serrana, soberana
Morando em casebre na beira do rio
Desafiador segue seu destino, menino
Guardador da natureza
Um mar de amor, caramujo flor
Foi gaio que virou ninho
Gorjeio de passarinho
Que bateu asas e avuô
Choveu, fecha a janela e vem
É tarde noite amém nossa senhora
A procissão divina se repete
Chegou o menino de 47