Sou eu
Do barro esculpido pelas mãos do criador
Sou eu
Filho dessa terra germinando amor
São lágrimas que caem lá do céu
São raios desse sol em meu olhar
Ao ver a agricultura do brasil em meu borel
Sagrada natureza a nos abençoar
Brota o suor que escorre na enxada
Ara, planta, colhe em devoção
E "ver de" perto a cria alimentada
Flores que aquarelam a região
Sou matuto sonhador em louvação
Lá no meu interior, a viola dá o tom
Vendo o campo colorido
Cai a noite a me envolver
Vou rogando ao pai querido
Pra colheita florescer
Vou levantando a poeira da terra
Que aterra a magia do grão
Fertilidade é a arte do homem que cuida
Protege seu chão
Um oásis de conhecimento
Pro pais é um exemplo, a tal "capital"
O meu negócio é isso, seu moço
Sorriso no rosto
Por esse meu mundão rural
Semeia a minha raiz
Clareia um belo matiz
O dia vai raiar e o povo há de cantar feliz
Salve a mãe natureza
A luz da riqueza
O dono da terra...a inspiração
A tijuca festeja o solo sagrado em oração!