Quantas e quantas noites sem sono
No abandono sempre a soluçar
Me lembro alguém que vive além
Saudade vem me atormentar
Aqui tão longe do teu rosto santo
Eu choro tanto sem consolação
As vez comigo eu deliro e falo
Depois me calo nesta solidão
Tu foste ingrata, foste malvada
Tu és culpada do meu sofrimento
Já não te lembras das tuas promessas
Morreu depressa o teu juramento
Aqui distante sei da tua vida
Clama arrependida, sente a minha falta
Sei que agora vive nos braços de outro
Que de ti faz pouco e te maltrata
(Pedro Paulo Mariano – Santa Maria da Serra-SP)