No recanto que a maldade assemelha
E a honestidade por regime é proibida
No clarão de uma estranha luz vermelha
Tu construístes um mercado em tua vida
Nos conhecemos nesta vida tão errante
Seguimos juntos o desejo de amar
A luz vermelha apagou-se neste instante
E acendeu a luz risonha de um lar
Com saudades das orgias do passado
Em outra vida não pudestes acostumar
Em virtude dos teus erros praticados
Fui obrigado dos teus braços me afastar
Regressastes a viver no mesmo ambiente
A tua volta muita gente festejou
A luz vermelha acendeu-se novamente
A luz humilde para sempre se apagou
De madrugada quando desponta o clarão da aurora
A luz da lua vai se apagando na amplidão do espaço
Os coronéis que te abraçava já foram simbora
E os teus boêmios também já fugiram para outros braços
(Pedro Paulo Mariano – Santa Maria da Serra-SP)