Quando o Senhor Poder morreu,
De repente ele quis, in continenti,
Levar tudo o que era seu
Pra onde fosse, decididamente,
Pro céu ou mesmo inferno
O lugar era indiferente
Mas o Senhor Poder chorou copiosamente,
Quando ele, tão inocente,
Quis apanhar seus pertences
E viajar todo contente
Foi então que percebeu:
Tudo agora era diferente
Tantas coisas importantes pra levar, e nelas,
Ele nem mesmo podia tocar
Outra alma que passava por ali,
Assim disse ao vê-lo tanto lamentar:
"É mais fácil um camelo passar
Pelo fundo de uma agulha de costurar",
Do que, meu amigo, um espírito rico
No Reino do Céu ou Inferno entrar
É, Senhor Poder:
É que as almas nada podem levar