Há tanto tempo que eu não te vejo de pés no chão
Nas flores que eu pra ti reguei no meu coração
Voando junto às borboletas e colibris
Sorrindo ao mundo de olhos brilhantes, tão feliz...
As veredas e confins do amor
Trilhamos de pés no chão
Tanta paz, tanto amor para nós...
Nas mãos água e pão
E pra nós sorria o sol... A luz do sol
Aqui fincado em nossas raízes eu te vejo passar
Num cavalo dourado, relinchante a galopar
É o enlace das auras, é o amor a estremecer
Mas agarrada no animal tu nem podes descer
Suspirando tu sorris
Ao ver nossos rastros no chão cravados
E murmura ao dizer, assim,
Com os olhos marejados
“E pra nós brilhava o sol... A luz do sol...”