Roda de mate entreveradas com os aprontes
Na madrugada começa pouca olhando o tempo
Os vultos negros, engraxam cordas, apresilham tentos
E vão surgindo nas vozes roucas gritos ao vento
Clareia o dia vão chegando os convidados
Peões de fora se quarteiam com os de casa
O ferro em brasa queimando couro assinala
A marca bruta parida em sonhos de uma quarteada.
Dividem a canha, comida farta e o trabalho
Marcando o tempo, selando laços de amizade
Volta pra o rancho quarteador no fim da tarde
Ninguém reparte esta dor e o cansaço...